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Takashi Uemura, acusado por três assassinatos, teve sua sentença de morte confirmada pela Suprema Corte do Japão em 3 de julho.

Veredicto Final da Suprema Corte Japonesa Confirma Sentença de Morte para Takashi Uemura

No dia 3 de julho, a Suprema Corte do Japão reafirmou a sentença de morte para Takashi Uemura, 56, responsabilizado por três assassinatos. A sentença final rejeitou o recurso de Uemura, corroborando as decisões dos tribunais distritais e superiores anteriores.

Os Crimes de Uemura e a Sentença Final

Uemura foi condenado pelo assassinato de dois homens e pelo confinamento ilegal de um terceiro, o qual resultou em morte. Segundo os veredictos dos tribunais distrital e superior, Uemura causou a morte de um ex-integrante da yakuza, então com 57 anos, ao mantê-lo confinado em abril de 2010 na província de Hyogo. Além disso, Uemura foi considerado culpado por atirar e assassinar um ex-presidente de agência de publicidade de 50 anos em junho do mesmo ano, e por estrangular um homem de 37 anos na cidade de Himeji, em fevereiro de 2011.

Harune Nakamura, 52 anos, que foi indiciado como líder nos três casos, foi considerado inocente de uma acusação de assassinato nos tribunais distrital e superior, tendo sua sentença de prisão perpétua confirmada pela Suprema Corte em 2022.

A Defesa de Uemura e a Decisão da Suprema Corte

A equipe de defesa de Uemura criticou a decisão de condená-lo à morte, considerando-a “unilateral”, já que ele ocupava uma posição subordinada na execução do crime. No entanto, o segundo banco menor do tribunal, presidido pelo juiz Akira Ojima, refutou a alegação da defesa, afirmando que Uemura “desempenhou um papel central entre os perpetradores do crime”, e acrescentou: “É realmente grave que ele tenha tirado a vida de três pessoas”.

O juiz Mamoru Miura, ex-promotor superintendente do Ministério Público de Osaka, se retirou do julgamento, e os três juízes remanescentes do segundo banco menor endossaram as decisões dos tribunais distritais e superiores.

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