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Planejar uma viagem de carro pelo Japão no futuro próximo pode ser um pouco mais caro do que o esperado. Embora o Japão seja um dos maiores produtores de automóveis do mundo, a mobilidade no país é limitada pelo alto custo dos pedágios. Um passeio de Tóquio a Osaka, por exemplo, pode custar cerca de 12.000 ienes (aproximadamente US$ 90) em pedágios de ida e volta.

Em 2005, o Japão quase privatizou suas vias expressas, passando para a gestão de sociedades anônimas com o governo mantendo controle acionário. Uma promessa dessa reestruturação era a eventual abolição dos pedágios, tornando as vias expressas gratuitas. No entanto, essa promessa sofreu uma reviravolta.

Em uma sessão recente da Câmara dos Vereadores, foi promulgada a Lei Revisada sobre Medidas Especiais para o Desenvolvimento de Estradas. Essa lei permite que os pedágios continuem a ser cobrados além do prazo originalmente prometido. A nova data de eliminação dos pedágios foi estabelecida para o ano de 2115.

Essa extensão do prazo de cobrança de pedágio gerou insatisfação no público, com reações notáveis nas redes sociais. O motivo para essa decisão governamental reside nas recentes revisões das condições das vias expressas e em projetos para ampliar algumas seções de duas para quatro pistas. Estima-se que essas melhorias custarão cerca de 1,5 trilhão de ienes (aproximadamente US$ 11,1 bilhões) além do previsto, elevando o custo total de manutenção e desenvolvimento das vias expressas para 8,3 trilhões de ienes até 2115.

Em teoria, a extensão do prazo de cobrança de pedágios até 2115 ainda não é definitiva. Trata-se de uma permissão concedida ao governo para prolongar o prazo além de 2065, em incrementos, até 2115. Contudo, dado o cenário financeiro atual, parece pouco provável que o governo encontre uma forma viável de eliminar os pedágios das vias expressas em um futuro próximo.

Esta é uma situação em desenvolvimento e é crucial ficar atento a futuras atualizações e decisões governamentais. Portanto, continue acompanhando para mais informações sobre como essas mudanças podem impactar suas futuras viagens de carro pelo Japão.

Base de texto: SoraNews 24

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