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A inflação no Japão em janeiro ultrapassou os 4%, uma nova alta em 40 anos.

Os preços ao consumidor, excluindo alimentos frescos, subiram 4,2% em relação ao ano anterior, de acordo com o Ministério de Assuntos Internos.

As taxas de hotéis e seguro de carro aumentaram os preços, enquanto a energia teve leve diminuição. O aumento da inflação levanta questionamentos sobre o programa de estímulo do Banco do Japão. O governador Kuroda afirmou que a flexibilização deve continuar até haver evidências de um crescimento salarial mais forte para garantir a sustentabilidade da inflação estável.

Uma série de medidas antiinflacionárias foi incluída no pacote de estímulo do primeiro-ministro Fumio Kishida, no valor de 39 trilhões de ienes (US$ 289 bilhões) em gastos fiscais, e prevê-se que a leitura da inflação seja reduzida para menos de 4% em fevereiro.

Ainda assim, a meta de preço de 2% do banco central será mantida acima do número por algum tempo, sugerindo que a inflação continuará sendo um desafio para o próximo governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda.

Ueda, professor universitário e ex-membro do conselho do BOJ, foi indicado pelo governo para liderar o banco central a partir de abril, substituindo Kuroda. A revisão da estrutura de políticas existente e a avaliação da proximidade da meta de preço do banco serão feitas como sua primeira tarefa.

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