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Um estudo recente realizado por um instituto médico revelou que 13% dos alunos do ensino fundamental ao ensino médio no Japão apresentam tendências depressivas que requerem atenção médica.

Os efeitos da pandemia de coronavírus, juntamente com as restrições comportamentais implementadas para conter a propagação do vírus, como o uso de máscaras e a limitação das interações sociais durante as refeições, são apontados como fatores que afetam o bem-estar mental das crianças, de acordo com o Centro Nacional de Saúde e Desenvolvimento Infantil.

O estudo envolveu cerca de 3.000 alunos, desde a quinta série até o primeiro ano do ensino médio, com uma taxa de resposta de aproximadamente 60%, representando cerca de 1.900 participantes. Através do monitoramento dos sintomas, como frequência de sentimentos depressivos, dificuldade de concentração e atos de automutilação, foram identificados os alunos com tendências depressivas.

O estudo constatou que 13% dos entrevistados apresentavam sintomas moderados a graves, indicando a necessidade de busca de tratamento médico.

Comparado aos anos anteriores, observou-se um aumento nesses números. Em 2020, o percentual era de 6%, enquanto em 2021 foi de 11%. No entanto, é importante destacar que as pesquisas anteriores abrangiam séries diferentes, o que pode ter influenciado os resultados.

Embora as restrições relacionadas à COVID-19 tenham sido amenizadas, o instituto alertou que algumas crianças precisarão de tempo para se recuperar tanto mental quanto fisicamente. Naho Morisaki, chefe do Departamento de Medicina Social do centro, enfatizou a importância de os adultos estarem mais atentos às crianças do que nunca e ouvir suas preocupações.

Nota do editor: Se você ou alguém que conhece no Japão está enfrentando esse problema, entre em contato, ajuda está disponível. [Clique aqui] para mais informações.

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