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Prefeito e outros funcionários enfrentam cortes salariais devido a erro administrativo

Settsu, Osaka – A cidade de Settsu enfrenta um grande obstáculo financeiro após um erro administrativo resultar em um pagamento indevido de cerca de 15 milhões de ienes (aproximadamente US$ 102 mil) a um residente. Segundo autoridades municipais, é improvável que a totalidade do valor seja recuperada, e medidas disciplinares estão sendo implementadas, incluindo cortes salariais para os responsáveis.

O Erro

O problema originou-se em abril de 2018 quando um funcionário inseriu erroneamente o valor de 16.680.810 ienes em vez de 1.660.810 ienes durante o processamento de restituição de impostos relacionados a dividendos e ganhos de capital de ações. O erro só foi descoberto pelo governo provincial de Osaka em outubro de 2019.

Ações Judiciais e Falência

O residente que recebeu o pagamento foi ordenado a devolver o valor, mas recusou, alegando que o dinheiro já havia sido gasto. A cidade, então, moveu uma ação judicial contra o indivíduo. Em outubro de 2021, o Tribunal Distrital de Osaka determinou que o homem deveria devolver o montante completo. No entanto, ele nunca o fez e, em junho de 2022, declarou falência, tornando ainda mais difícil para a cidade recuperar o dinheiro.

Medidas Disciplinares

Com poucas chances de reaver o montante completo, a cidade de Settsu planeja tomar medidas disciplinares contra os responsáveis. Estima-se que apenas cerca de 5,5 milhões de ienes (aproximadamente US$ 37 mil) serão recuperados. Em resposta ao erro, a administração municipal propôs cortes de 20% nos salários do prefeito Kazumasa Moriyama e do vice-prefeito Yoshio Okumura por um período de três meses.

A proposta será apresentada na próxima reunião ordinária da assembleia municipal, convocada para o dia 6 de setembro.

Este incidente ressalta a importância de sistemas de controle interno eficazes e responsabilidade na administração pública, já que os erros podem ter repercussões financeiras significativas e minar a confiança do público nas instituições governamentais.

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