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Na madrugada do último domingo (29 de novembro), câmeras de segurança flagraram a queda de um meteoro no Japão. O corpo celeste produziu um forte clarão, “tão brilhante quanto a lua cheia”, enquanto cruzava a atmosfera da Terra.

O fenômeno rapidamente repercutiu nas redes sociais, principalmente entre os moradores do oeste do país. De acordo com a CBS News, a televisão pública local NHK informou que as câmeras das prefeituras de Mie, Aichi e outras cidades também registraram o momento.

O objeto foi visto brevemente nos céus do país às 1h35 (horário local), antes de emitir um forte brilho, visível também no oeste e centro do Japão. 

Segundo especialistas, pequenos fragmentos do meteoro podem ter atingido o solo, mas nada foi localizado até o momento. “Acreditamos que a última explosão de luz foi tão brilhante quanto a lua cheia”, afirmou Takeshi Inoue, diretor do Planetário Municipal de Akashi, à agência de notícias Kyodo.

Por meio do Twitter, moradores impressionados publicaram diversos vídeos do momento da queda. De acordo com um deles, que publicou o vídeo gravado dentro de um carro, “isso foi assustador”.

De fato, a intensidade da luz impressiona. No entanto, vale lembrar que a maioria dos meteoros que caem no planeta se desintegram completamente antes de atingir o solo. Portanto, não há motivos para preocupação.

Japão lança satélite no mesmo dia do meteoro
O lançamento do foguete H-IIA, pela agência espacial japonesa (Jaxa), foi promovido com sucesso no mesmo domingo em que o meteoro caiu no Japão. A espaçonave levou a bordo o Laser Utilizing Communication System, ou Lucas como é conhecido, que permitirá a comunicação de alta velocidade de naves militares e civis de observação da Terra por meio de laser. A informação foi divulgada via Twitter pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI), construtora do foguete.

A MHI afirmou em seu site que o “lançamento foi executado conforme programado” e “separou com sucesso o satélite retransmissor de dados nº 1 e o satélite retransmissor óptico de dados”. O lançamento foi realizado a partir do Centro Espacial Tanegashima, no sul do Japão.

Fonte: Olhar Digital

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