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Dados divulgados pelo governo japonês na quarta-feira mostraram que a população do país encolheu em 556.000 em 2022 em relação ao ano anterior, para 124,9 milhões, marcando o 12º ano consecutivo de reduções.

O número de cidadãos japoneses caiu 750.000 ficando em 122.031.000, o que representa a maior queda já registrada desde 1950, quando os dados começaram a ser comparáveis.

Todas as 47 prefeituras do Japão, exceto Tóquio, registraram uma queda no número de residentes no ano até outubro do ano passado, mostrando que a tendência de declínio populacional não é uniforme em todo o país. A população de Okinawa encolheu 0,01%, a primeira vez desde a reversão ao domínio japonês em 1972.

Além disso, a população ativa, ou pessoas entre 15 e 64 anos, caiu em 296.000 ficando em 74.208.000, representando 59,4% da população total. A porcentagem estava em pé de igualdade com o recorde de baixa do ano anterior.

Esse declínio na população ativa pode ter implicações significativas para a economia do país, já que pode levar a uma diminuição na força de trabalho e um aumento na carga de trabalho para os idosos.

A queda na população japonesa é atribuída à baixa taxa de natalidade e ao aumento da expectativa de vida, o que resulta em uma população envelhecida e diminuição da população em idade ativa.

Essa tendência levanta preocupações sobre o envelhecimento da população e a necessidade urgente de o Japão estabelecer um sistema social para lidar com o duplo desafio de uma taxa de natalidade em declínio e uma população envelhecida.

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