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O chefe da operadora da pousada centenária Daimaru Besso, localizada em Chikushino, na província de Fukuoka, no sudoeste do Japão, admitiu ter negligenciado a gestão da água termal, resultando em níveis perigosos de bactérias legionella.

Em uma entrevista coletiva realizada na terça-feira, Makoto Yamada se desculpou pelo incidente e admitiu que a gestão da água do banho tornou-se inadequada a partir de dezembro de 2019, ficando ainda pior com a queda de clientes devido à pandemia de coronavírus.

Makoto Yamada, chefe da pousada Daimaru Besso, pede desculpas durante uma entrevista coletiva na cidade de Fukuoka na terça-feira.

O governo da província de Fukuoka descobriu que a pousada só trocava a água do banho duas vezes por ano, em vez da frequência semanal exigida pela lei local. Yamada explicou que a intenção não era economizar custos, mas sim tempo e esforço.

No entanto, o resultado foi que os níveis de bactérias legionella na água excederam em até 3.700 vezes os limites padrão.

Além disso, Yamada admitiu ter instruído a equipe a falsificar registros de cloração da água do banho submetidos a um escritório de saúde pública, o que viola a lei.

A pousada pediu desculpas em seu site e anunciou que o banheiro comum foi reaberto com os devidos padrões de higiene no final de dezembro. A Daimaru Besso foi fundada em 1865 e recebeu ilustres hóspedes, como o Imperador Hirohito, conhecido postumamente como Imperador Showa.

Yamada afirmou que irá renunciar assim que o problema for resolvido.

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