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Mudança Climática e Recordes de Temperatura

A mudança climática induzida pelo ser humano está exacerbando fenômenos climáticos naturais, potencializando as ondas de calor que atingem a Ásia, Europa e América do Norte. Este fator pode tornar 2023 o ano mais quente desde o início dos registros, de acordo com cientistas.

Especialistas desvendam os motivos por trás do calor excessivo de 2023, ressaltando que estas temperaturas recorde poderão intensificar-se, mesmo que a humanidade consiga reduzir drasticamente suas emissões de gases que causam o aquecimento global.

El Niño: Contribuindo para o Aquecimento Global

Depois de um verão recordista de calor em 2022, o fenômeno de aquecimento do Oceano Pacífico conhecido como El Niño retornou, intensificando o aquecimento dos oceanos. Este fenômeno pode ter propiciado um calor adicional ao Atlântico Norte, embora o impacto completo do El Niño ainda esteja se desenvolvendo.

A Influência da Poeira e do Enxofre

O aquecimento do Atlântico também pode ter sido agravado pela redução de duas substâncias que normalmente refletem a luz solar para longe do oceano: a poeira do deserto do Saara e os aerossóis de enxofre provenientes do combustível dos navios.

Anticiclones ‘Estagnados’: Amplificando o Calor

O aquecimento dos oceanos influencia os padrões climáticos terrestres, gerando ondas de calor e secas em alguns lugares e tempestades em outros. A atmosfera mais quente absorve a umidade e a redistribui, provocando alterações notáveis no clima.

A Influência das Mudanças Climáticas

De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as ondas de calor mortíferas têm se tornado “mais frequentes e mais intensas na maioria das regiões terrestres desde a década de 1950”, com a mudança climática desempenhando um papel central nesse fenômeno.

Consequências e Previsões para 2024

Os cientistas do Berkeley Earth preveem que o atual El Niño pode tornar a Terra ainda mais quente em 2024, reforçando a necessidade de cortes profundos, rápidos e sustentados nas emissões de carbono para interromper o aquecimento. No entanto, a humanidade terá que se adaptar a ondas de calor ainda mais severas no futuro.

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